Pra você que viu lá no feed do insta, percebeu que falei muito sobre as emoções e pode parecer que elas são as vilãs, mas não são, elas acompanham o fluxo do que pensamos e interpretamos à respeito das experiências, do externo. Nosso grande cuidado aqui tem que ser com as nossas interpretações, as nossas Crenças. Eu também já falei como identificar essas crenças e como atuar com algumas delas, lá no youtube tem alguns vídeos em que eu falo disso, mas vamos aprofundar mais ok!
Então, quando ficamos indecisos e não sabemos o que fazer, tendemos a procrastinar muito, principalmente porque muitos medos vêm à tona e nem sempre percebemos e para não corrermos o risco de que as coisas piorem, agente simplesmente paralisa. Aqui é muito bacana ficar atento com as justificativas que damos a nós mesmos. Pra quem me conhece sabe que eu sou fã de uma boa experiência, então temos que tentar, pois vivenciar nos traz lucidez e aprendizado, expande as nossas possibilidades e definitivamente, aumenta a nossa resiliência!
Dei 2 dicas lá no insta, vou recapitular aqui aprofundando ainda mais e trazer todas as outras que funcionam muito bem nessas horas. Antes das dicas, peço 2 minutos de reflexão, de olhos fechados, importante voltar-se pra você mesma, pois o externo dá vazão às crenças e aí só contamina tudo e paralisa mais!
A primeira pergunta: Porque você está sentindo o que está sentindo, dessa forma?
Segunda pergunta: Se pudesse dar uma forma a essa (s) emoções que forma daria? É uma forma para cada emoção ok!
Registre em um caderno essa imagem que eu vou trazer uma meditação incrível para você se aprofundar e entender melhor isso e depois um exercício para você desempacar, seja lá o que estiver paralisado, combinado?
A primeira dica é: Espere um pouco, não faça nada quando não sabe o que fazer ou quando tem dúvida!
Respire, medite, faça alguma coisa que você gosta! Emoção é um troço que dá e passa e fazer alguma coisa neste momento geralmente traz arrependimento e culpa. Comtemple a si mesmo, sem julgamento, apenas observe;
A segunda dica: Conheça e pesquise sobre o assunto!
Para que eu decida alguma coisa, eu preciso entender um pouco sobre o assunto. Podemos procurar um amigo ou um especialista; é importante buscar ajuda! Contudo, é preciso ter muito cuidado na hora de falar porque temos a tendência a querer que as pessoas nos digam o que fazer! Caso precise entender melhor, procure um terapeuta para aprofundar e compreender o impacto desta tomada de decisão em sua vida. Muitas vezes nos obrigamos a ter que fazer algo, mas diante de conflitos e indecisões, é muito importante deixar todas essas emoções baixarem para que tenhamos mais clareza e discernimento.
A terceira dica: Entenda o que te impede de decidir!
Mesmo que não tenhamos certeza, é muito bacana registrar o que pensamos e sentimos a respeito desta decisão.
Geralmente há muitos medos por trás, medo de dar errado, de não dar conta, de se arrepender, e se eu tomar essa decisão e dar errado novamente, enfim… tendemos então, a procrastinar, não experenciamos e não entramos em contato com as coisas. Aqui vale lembrar que sempre podemos mudar as coisas, caso identifiquemos que esta realidade, esta escolha está me fazendo mal, que está impactando no meu dia a dia, que está me trazendo sintomas e me guiando para um ciclo de adoecimento. Costumo dizer que a grande beleza da vida é recomeçar, é não desistir, é continuar, é ir adiante. Não se preocupe em fracassar, pois o verdadeiro fracasso é desistir.
Uma dica bacana é escrever num papel o que eu acho o que me impede de tomar decisões. Mesmo que você não tenha certeza, se permita colocar a sua hipótese. Escreva seus medos, coloque o que de pior pode acontecer!
Complete a frase: Eu não consigo decidir porquê ….. E o que mudará em minha vida se eu decidir ….?
Aqui vão surgir mitos conteúdos que podem ser trabalhados e compreendidos. Não fazer isso, nos faz ficar na zona de conforto. O não incomodar pode significar evitação e fuga, comportamentos compensatórios muito comuns quando existem crenças limitantes. Aqui encontramos também ganhos secundários (por exemplo: O não fazer nada me “ajuda” a não errar, a não decidir errado). Quanto mais buscamos e nos conhecemos, mais conteúdos vão surgindo e mais eu tenho a oportunidade de transmutar. Importante ressaltar que ao projetarmos o que mudará em minha vida, é uma oportunidade e um convite para experenciarmos o que parece fazer sentido para mim naquele momento, mas muito cuidado para não viver um futuro que não chegou, pensando como poderia ser e não vivenciando possibilidades.
Experencie, não tenha medo de errar, o certo e o errado é uma ilusão! Depende da perspectiva e forma de interpretar de cada um. Se alguma coisa não der certo no meio do caminho, reveja, busque conhecer o assunto, identifique os pontos que podem ser melhorados e recomece! O medo é acompanhado por regras imperativas (eu não posso….; eu não devo….; se eu não conseguir serei….) que só nos deixam mais vulneráveis, mais inseguros e mais paralisados.
A quarta dica: Descubra quem você NÃO é!
Aquilo o que não somos é o que tentamos mostrar às pessoas para sermos aceitos! Imagino que você esteja surpresa (o) com essa afirmação porque temos tanta vontade de saber quem somos, de descobrir qual a nossa missão, mas esquecemos que já sabemos o que somos em essência e o que viemos pra fazer, mas o personagem que estamos vivendo nesta escola chamada Terra, muitas vezes nos afasta de quem verdadeiramente somos, porque esquecemos e ficamos presos na ilusão desta vida. Muitas vezes, está tudo embaixo do nosso nariz, mas as crenças não nos deixa enxergar, ela nos faz ficar no externo, em vez de nos concentrarmos em nós e retiramos todo o lixo e toda a porcaria do que não somos, que ainda está dentro de nós! Temos muitas coisas boas também e não reconhecemos, vivenciamos muitas coisas maravilhosas que recordamos pouco! Criem o hábito de fechar os olhos e reviver esses momentos, sentindo, percebendo, registrando novamente em sua memória. Isso vai te ajudar a expandir o seu cardíaco, a entrar em contato com o amor. Experenciar te aproxima de você mesmo; seja, flua, sinta o bem estar de fazer o que você veio para ser. Assim, você vai descobrir o que te faz bem e quanto mais você fizer isso, mas vai transmutar. Então quando alguma coisa incomodar é um sinal de que todo esse lixo psíquico tem que sair. Registra no seu caderno: Se isso me faz sentir….. é porque significa que…. Porque isso me incomoda? Registre a sua hipótese. Trabalhe em cima disso, aí você vai poder viver a sua essência!
A quinta dica: Transforme dor em aprendizado!
Para isso preciso sentir a minha dor! Sim, é isso mesmo! Por pior que possa parecer, é o traz a catarse emocional, senão é provável que essa energia presa se transforme em doença. Fugir disso só vai manter o problema e fazermos ser o que não somos! Entrar em contato, se permitir, é libertador, traz resiliência. Não precisamos fazer isso sozinhos, pedir ajuda é essencial. Não entrar em contato com isso, nos paralisa, nos mantém na zona de conforto, nos faz achar que nunca estamos prontos. Mas, você está fazendo alguma coisa para estar pronto? Para exercitar isso é muito legal escrevermos uma carta para nós mesmos, tentando ser o mais específicos possível; o que pensamos, sentimos, as lembranças, as pessoas que participaram daquilo, uma verdadeira retrospectiva de sua vida, deixa a dor falar, deixe fluir, se entregue ao momento! Quando terminar, leia essa carta, possivelmente muitas coisas vão te impactar,você vai descobrir que muitas coisas não foram resolvidas e poderá trazer isso para o presente. Pegue uma das situações, feche os seus olhos e deixe que a dor venha. Sinta essa dor deixe que ela venha! Sinta profundamente e deixe que tudo venha a tona; as memórias dolorosas, as pessoas… chore, grite, faça o que tiver vontade de fazer no momento. Vizualise a luz violeta que ajuda a desintegrar as emoções e energias ruins, se imagine entrando nesta dor, deixe que o violeta penetre e vá diluindo essa dor. Faça quantas vezes for necessário, até que você perceba que isso vai diminuindo. Quando isso acontecer você verá com muito mais clareza o aprendizado. Ao reler a carta, perceberá o que se repete, qual o padrão e o calcanhar de aquiles.
Pratiquem, mais e mais, não desistam, nós podemos sim transmutar e fazer a diferença em nossas vidas!
Marcelle N. Rodrigues